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Influência do lubrificante na resistência a verde e resistência do sinterizado de pó de ferro Trifer DS 205 (1997)

  • Authors:
  • USP affiliated author: MISKULIN, MAURO CEZAR - EP
  • School: EP
  • Sigla do Departamento: PMT
  • Subjects: METALURGIA DO PÓ; SINTERIZAÇÃO
  • Language: Português
  • Abstract: O objetivo deste trabalho é aferir a influência da adição de 0,75% de diferentes lubrificantes na resistência a verde e na resistência do sinterizado do pó de ferro Trifer DS 205. Também estudou-se a sua influência na densidade aparente, escoabilidade, compressibilidade, força de extração, variação volumétrica de contração na solidificação, dureza aparente e forma e tamanho da porosidade do sinterizados das misturas. A forma e tamanho das partículas de lubrificante foram observadas para tentar justificar o comportamento das propriedades das misturas. Foram testados os seguintes lubrificantes: * A1 Ceracer *A2 Ceracer – controle I * A3 Ceracer – controle II * B Allwas * C Caplube G * D Ferrolube M 8 E Estearato de Zinco paranaense * F Estearato de Zinco 135 * G DS 205 sem lubrificante – referência * H Kenolube P11 * I Stavinor Zinc E . O lubrificante é adicionado ao pó metálico para aumentar a vida útil da matriz pela redução do atrito entre o pó de ferro e a matriz, reduzindo o desgaste da mesma. Os lubrificantes podem ser classificados em três grupos: Estearato de Metal (E, F e I), Ceras (A e B) e Compósitos (C, D e H). A resistência a verde (RV) é importante para peças com paredes finas ou geometrias complexas, pois indica a resistência do compactado ao trincamento durante sua ejeção e manuseio. Pós com alta RV possibilitam a obtenção de componentes mais complexos. A resistência do sinterizado é fundamental para a performance do componente em serviço. Verificou-se que o pó de ferro Trifer DS 205 é policristalino e apresenta poucos grãos com porosidade interna. Sua distribuição granulométrica é bimodal, com tamanho médio de partícula de 68 µm. O pó contém impurezas de AI, Ti, Zr e Si. Os lubrificantes B, D, E e F são semelhantes em forma e tamanho das partículas.O lubrificante E tem forma semelhante aos anteriores mas tamanho das partículas menor, possibilitando melhores propriedades. O lubrificante A tem partículas esféricas e maiores que as demais, o que pode causar aglomeração. Os lubrificantes E e F apresentam as maiores densidade aparente. Em relação à escoabilidade, os melhores lubrificantes são C, D, E, F e I. A força de extração é reduzida pelos lubrificantes. Comparação entre diferentes lubrificantes foi prejudicada pela falta de controle de velocidade de extração. A resistência a verde (RV) é diminuída de modo significativo pela presença de lubrificante. As misturas B e H apresentam RV superior às demais. Os lubrificantes compósitos D e H apresentaram resistência do sinterizado (RS) superior à mistura de referência (G), enquanto as demais misturas apresentaram RS menor. Os lubrificantes compósitos (C, D e H) e do tipo cera (A e B) tiveram maior redução de volume na sinterização, com a densidade mantendo-se constante ou aumentando na sinterização. Os lubrificantes tipo estearato de metal (E, F e I) tiveram menor contração volumétrica, e sua densidade diminui na sinterização. Quanto à dureza aparente, os melhores lubrificantes são: A1 e D. Em termos de RS, os lubrificantes D e H são os melhores.Como o lubrificante D apresenta maior escoabilidade, densidade aparente e compressibilidade, ele foi considerado o lubrificante que, no todo, apresentou os melhores resultados. O lubrificante H apresentou-se como segunda opção, desde que problema de falta de escoabilidade seja sanado, o que pode ser feito através de uso de menores teores de lubrificantes ou de processos de mistura diferentes. * A1 Ceracer * A2 Ceracer – controle I * A3 Ceracer – controle II * B Allwax * C Caplube G * D Ferrolube M * E Estearato Zinco paranaense * F Estearato de Zinco 135 * G DS 205 sem lubrificante – referência 8 H Kenolube P11 * I Stavinor Zinc E.
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    • ABNT

      MISKULIN, Mauro Cezar. Influência do lubrificante na resistência a verde e resistência do sinterizado de pó de ferro Trifer DS 205. 1997. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – EPUSP, São Paulo, 1997. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/1212ded9-ee83-4e14-a1c3-953b575aeb16/MauroCesarMiskulin%20TF%20PMT.pdf. Acesso em: 08 maio 2024.
    • APA

      Miskulin, M. C. (1997). Influência do lubrificante na resistência a verde e resistência do sinterizado de pó de ferro Trifer DS 205 (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). EPUSP, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/1212ded9-ee83-4e14-a1c3-953b575aeb16/MauroCesarMiskulin%20TF%20PMT.pdf
    • NLM

      Miskulin MC. Influência do lubrificante na resistência a verde e resistência do sinterizado de pó de ferro Trifer DS 205 [Internet]. 1997 ;[citado 2024 maio 08 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/1212ded9-ee83-4e14-a1c3-953b575aeb16/MauroCesarMiskulin%20TF%20PMT.pdf
    • Vancouver

      Miskulin MC. Influência do lubrificante na resistência a verde e resistência do sinterizado de pó de ferro Trifer DS 205 [Internet]. 1997 ;[citado 2024 maio 08 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/1212ded9-ee83-4e14-a1c3-953b575aeb16/MauroCesarMiskulin%20TF%20PMT.pdf

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