Geração distribuída por pequenas centrais nucleares no estado de São Paulo (2023)
- Authors:
- USP affiliated author: MANSANI, GIULIANA CORREIA - EP
- School: EP
- Subjects: ENERGIA NUCLEAR; COGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
- Language: Português
- Abstract: Na metade do século XX foi instalado o primeiro reator nuclear a nível comercial, abrindo o mercado de usinas nucleares. A disseminação da fonte ocorreu alguns anos depois, devido ao aumento do consumo elétrico mundial. O Brasil conta com duas plantas ativas de grande porte, ANGRA I e ANGRA II, e uma terceira que permanece em construção. Além das plantas existentes a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) considerada mais uma usina de 1 GW a ser instalada na região sudeste/centro-oeste até 2031, segundo o último Plano Decenal de Expansão de Energia (2021). A temática nuclear voltou as discussões no setor energético, uma vez que metas ambiciosas para neutralização de carbono até 2050 foram levantadas pela Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC). O estado de São Paulo, o maior consumidor elétrico e o mais populoso do país, assinou o Decreto 65.881 de 20 de julho de 2021, o qual visa o Net Zero. Para que as metas sejam alcançadas e o objetivo do estado seja cumprido, a alternativa abordada neste trabalho é a implantação de fontes nucleares avançadas, por meio de centrais de pequeno porte, os chamados Small Modular Reactors (SMRs), instalados próximos a carga na modalidade geração distribuída (GD). A fundamentação teórica no desenvolvimento do trabalho abordou os princípios de funcionamento das plantas nucleares, os ciclos termodinâmicos das termonucleares, com enfoque na cogeração, e geração distribuída no cenário nacional. Para a verificação do potencial paulista para implantação das centrais nucleares de pequeno porte, o estado foi separado em 16 regiões administrativas, sendo avaliado para cada localidade 5 premissas de projeto, são elas: a densidade demográfica da região, consumo térmico e elétrico, disponibilidade de água e potencialremanescente de injeção na rede elétrica. Por meio de um cálculo ponderado foi aplicado a matriz de decisão que apontou duas regiões com maior potencial de investimento nesta tecnologia. Para as regiões selecionadas foram aplicados 3 estudos de caso: o uso dos SMRs para geração de eletricidade, para cogeração nuclear e como alternativa no setor de petróleo e gás, com a geração de créditos de carbono. Os resultados mostraram que para a viabilidade de implantação de pequenas centrais nucleares no estado de São Paulo, sendo um substituto das fontes fósseis e uma alternativa competitiva com as renováveis, é necessário incentivos políticos, fiscais, um mercado de carbono regulado, uma maior quantidade de plantas em operação, para que os custos sejam reduzidos e a fonte seja atrativa aos investidores.
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ABNT
MANSANI, Giuliana Correia. Geração distribuída por pequenas centrais nucleares no estado de São Paulo. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2023. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/307c2099-196f-4850-96e0-6d6ef7a95c9f/GiulianaCorreiaMansani22.pdf. Acesso em: 27 abr. 2024. -
APA
Mansani, G. C. (2023). Geração distribuída por pequenas centrais nucleares no estado de São Paulo (Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização). Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/307c2099-196f-4850-96e0-6d6ef7a95c9f/GiulianaCorreiaMansani22.pdf -
NLM
Mansani GC. Geração distribuída por pequenas centrais nucleares no estado de São Paulo [Internet]. 2023 ;[citado 2024 abr. 27 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/307c2099-196f-4850-96e0-6d6ef7a95c9f/GiulianaCorreiaMansani22.pdf -
Vancouver
Mansani GC. Geração distribuída por pequenas centrais nucleares no estado de São Paulo [Internet]. 2023 ;[citado 2024 abr. 27 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/307c2099-196f-4850-96e0-6d6ef7a95c9f/GiulianaCorreiaMansani22.pdf
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